sexta-feira, 12 de outubro de 2007
UM PAÍS MAIS TRISTE, SEM A GENIALIDADE DE PAULO AUTRAN
A morte de Paulo Autran, o maior ator brasileiro, deixa a cultura do país muito mais pobre. Aos 85 anos, Autran não resistiu aos tratamentos de quimio e radioterapia que lhe eram ministrados para combater um câncer no pulmão. O ator sofria também de infizema pulmonar e era fumante inveterado. E mais: tinha problemas cardíacos. Fo internado ontem à tarde em estado grave no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, falecendo às 16h10 de hoje.
Paulo Autran foi mestre não só nos palcos. Sua carreira desenvolveu-se principalmente no teatro, mas ele também brilhou no cinema, televisão e rádio. Era contratado da BandNews FM, onde apresentava poemas diariamente. E gravou discos com o melhor da poesia brasileira e trabalhos de prosa. Em 1957 atuou na adaptação fonográfica de O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupèry, lançada pelo selo Festa com trilha sonora de Tom Jobim. Autran interpretava o papel do aviador. Este disco foi lançado em CD pela Festa e encontra-se à venda, com distribuição da Tratore. Vale a pena, é uma forma de recordar esse mestre extraordinário que hoje nos deixa.
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