quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
MORRE NO RIO, AOS 59 ANOS, O TROMPETISTA MÁRCIO MONTARROYOS
A música instrumental brasileira sofre mais uma grande perda em 2007. Depois dos violonistas César Faria e Willians Pereira, deixa a cena o trompetista, arranjador, compositor e empresário artístico Márcio Montarroyos. O músico morreu nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, aos 59 anos, vítima de câncer. Montarroyos lutava contra a doença há cerca de um ano. Um dos melhores trompetistas brasileiros, Márcio ficou conhecido do grande público ao interpretar o clássico Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, para a abertura da novela homônima, levada ao ar pela TV Globo em 1973.
Apesar da pequena discografia própria - apenas oito álbuns, lançados entre 1973 e 1995, sem contar os feitos com o grupo A Turma da Pilantragem, em 1968 e 1969 -, atuou em shows e gravações ao lado de nomes como Tom Jobim, Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Stevie Wonder, Ella Fitzgerald e Carlos Santana. O último trabalho de Márcio Montarroyos foi como programador das quartas-feiras no Espaço Musical Bis, casa de shows situada no Jardim Botânico, no Rio, infelizmente de curta existência. Com a morte de Montarroyos, a música brasileira fica um pouco mais pobre.
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