segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O LADO CROONER DE DJAVAN

DJAVAN Ária DJAVAN  
Ária
Luanda Records/Biscoito Fino

Depois de 35 anos gravando discos autorais, o alagoano Djavan conseguiu realizar um dos seus maiores sonhos: fazer um álbum de intérprete, para relembrar o tempo de crooner em boates no Rio de Janeiro. Ária marca o início da parceria do selo do cantor e compositor, Luanda Records, com a Biscoito Fino, que passa a distribuir seu catálogo. Com produção e arranjos de Djavan, o CD é bem realizado, tanto em repertório quanto nas interpretações.

DJAVAN 2 O músico canta temas de origens e gêneros diversos como Oração Ao Tempo (toada belíssima de Caetano Veloso), Apoteose Ao Samba (Silas de Oliveira/Mano Décio da Viola), Luz e Mistério (Beto Guedes/Caetano Veloso), Valsa Brasileira (Edu Lobo/Chico Buarque), Brigas, Nunca Mais (clássico bossanovista de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, habilmente transformado em valsa) e Palco (de Gilberto Gil, em levada de blues). Há um instrumental, Treze de Dezembro, de Luiz Gonzaga, um standard americano, Fly Me To The Moon, de Bart Howard, e até uma canção do repertório do Trio Esperança, Nada a Nos Separar, versão de Romeo Nunes para composição de Wayne Shanklin. O disco é centrado na voz e no violão de Djavan, com o auxílio pra lá de luxuoso de músicos como Marcos Suzano (percussão), Torcuato Mariano (guitarra) e André Vasconcellos (baixo). De qualidade.

www.djavan.com.br

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