segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ETERNA ROUPA COLORIDA

ROUPA NOVA 1981 Até 1980, Ricardo Feghali, Cleberson Horsth, Serginho Herval, Kiko, Nando e Paulinho trabalhavam sob o nome de Os Famks. Contratados da Odeon, hoje EMI, gravaram dois discos com pop de qualidade e belas baladas românticas, mas que não fizeram o sucesso esperado. Ao mesmo tempo, sob o nome de Os Motokas, faziam discos de covers para a Continental, na série As 30 Mais. Quem viveu essa época certamente se recorda dos LPs com modelos em poses lânguidas sobre possantes motocicletas. No repertório, releituras muito bem feitas de sucessos do momento, reunidos em pot-pourris.

ROUPA NOVA 1983 Em 1980 o grupo mudou de empresário, de gravadora e de nome. Passou a se chamar Roupa Nova e se transferiu para a PolyGram, hoje Universal Music. A estréia na nova casa - e na nova vida - aconteceu no ano seguinte, com um disco auto-intitulado e que fez sucesso estrondoso. O sexteto emplacou hits como Canção de Verão (Luiz Guedes/Thomas Roth), Sapato Velho (Paulinho Tapajós/ Mu Carvalho/Claudio Nucci), Bem Simples (Ricardo Feghali) e a releitura de Roupa Nova (Milton Nascimento/Fernando Brant). Em 1982 lançaram um segundo disco, sem repetir o êxito do anterior. Um ano depois veio o terceiro trabalho do Roupa Nova, também auto-intitulado, que devolveu o sucesso ao grupo. Entre as canções, Anjo (Dalto/Claudio Rabello/Renato Correa), Sensual (Ricardo Feghali/Claudio Rabello/Cleberson Horsth) e a instrumental Videogame (de Horsth e Feghali), que se tornou tema do Jornal da Manchete, lançado também em 1983, ano de inauguração da rede de TV dos Bloch. Os dois discos voltam agora pela Universal, em caprichadas reedições remasterizadas. Eram inéditos em CD. As capas originais foram mantidas. Vale conhecer como começou essa história de sucesso, é pop feito por quem conhece o assunto.

Site oficial: www.roupanova.com.br

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