CHIQUINHA EM REVISTA
Vários Intérpretes
Selo Sesc SP
Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi pioneira em vários sentidos. Além de ter sido a primeira mulher a assumir publicamente o ofício de compositora, foi também a primeira a compor trilhas para peças teatrais musicais. Chiquinha em Revista, belíssimo lançamento do Selo Sesc SP idealizado pela pianista Ana Fridman e pelo contrabaixista Gilberto Assis, reune temas instrumentais de Chiquinha e canções que ela faz para musicais e operetas.
O time de cantores escolhido para a empreitada é da melhor qualidade: Rita Maria, Ná Ozzetti, Vange Milliet, Suzana Salles e Carlos Careqa. Entre os músicos acompanhantes, além de Ana Fridman (responsável também pelos arranjos) e Gilberto Assis, estão Sérgio Reze (bateria, percussão), Guello (percussão), Vitor Lopes (gaita), Ronen Altman (bandolim) e Bel Latorre (clarone, clarinete). Os temas instrumentais escolhidos são, entre outros, Passos no Choro, Sultana, Falena, Itararé e Cubanita, todos com arranjos criativos e bem executados.
Entre as canções estão Fogo Foguinho (da opereta Juriti, letra de Viriato Corrêa) com Rita Maria, Sou Morena (também de Juriti) com Vange Milliet, A Chinelinha do Meu Amor (da opereta A Sertaneja, letra de Viriato Corrêa) com Suzana Salles, Tava Assim de Português (paródia de Casa de Caboclo com letra de Marques Pôrto) com Carlos Careqa e Corta-Jaca (originalmente um maxixe instrumental, que posteriormente recebeu letra de Machado Careca) com Ná Ozzetti. Riqueza, leveza e diversidade (na foto (de Gal Oppido), em sentido horário: Vange Milliet, Carlos Careqa, Gilberto Assis, Rita Maria, Ná Ozzetti, Ana Fridman e Suzana Salles).
Como adquirir o CD: nas unidades do Sesc ou através do site www.sescsp.org.br – clicar no link Loja Sesc.
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