O compositor Roberto Riberti, um dos nomes mais importantes da música de São Paulo, autor de maravilhas como Velho Ateu (samba em parceria com Eduardo Gudin), Festival de Embolada, Rendição (com Gudin e Maurício Tapajós) e Não Demore (com Gudin e Paulo César Pinheiro), tem cinco discos lançados, sendo quatro ainda na era do LP. Essas preciosidades acabam de ser reeditadas em CD.
O primeiro disco, Roberto Riberti, de 1977, saiu originalmente pela Chantecler. Produzido por Fernando Faro com arranjos de José Briamonte e Magro (do MPB4), traz maravilhas como Vidraça (Riberti/César Mendes Nogueira), Canção Popular (Riberti), Proezas do Coração (Riberti/Gudin) e as citadas Rendição e Não Demore. O álbum tem participações especiais de Paulinho da Viola e do MPB4. Cenas, de 1979, também lançado pela Chantecler, foi produzido pelo próprio Riberti com arranjos e regências de Magro e Luiz Cláudio Ramos. No repertório, entre outras, Raça, Correnteza da Vida e Festival de Embolada, todas de Riberti, sendo a última uma verdadeira ode contra a censura, faixa que tem participação nos vocais do MPB4 e do Quarteto Em Cy. A capa é de Elifas Andreato.
Riberti, de 1982, independente, foi produzido pelo próprio músico e tem obras-primas como Velho Ateu (Riberti/Eduardo Gudin), Primeira Viagem e Bicho de Seda (ambas de Riberti), além de uma tocante releitura de Simplesmente (Paulinho Nogueira). O disco tem participações especiais de, entre outros, Filó Machado, Celso Machado, Paulinho Nogueira, Eduardo Gudin e Zeca da Casa Verde. Tateando a Cidade, de 1986, saiu pela Continental. Produzido por Roberto Riberti, com arranjos de Dino Vicente e Bozo Barretti, tem no repertório, entre outras, Tateando a Cidade, Libélula Azul, Só e Bar Futuro (parceria com Dino Vicente). Todos os discos foram remasterizados a partir de edições em vinil. O resultado é excepcional. São trabalhos que atestam a qualidade e importância de Roberto Riberti para a música popular brasileira. Os CDs podem ser adquiridos através do site www.robertoriberti.com.br.
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