ARY DIASTocar
Independente
O percussionista baiano Ary Dias, do grupo A Cor do Som, lança seu primeiro disco solo. Gravado em Fort Lauderdale (Flórida), tem o auxílio mais que luxuoso de craques como Marcos Nimrichter (teclados e acordeom), Guilherme Maia (baixo), Rodrigo Garcia (violão), do naipe de sopros da Miami Sound Machine, das cubanas Olgi e Angie Chirino, ex-backing vocals de Gloria Estefan, e das brasileiras Mariana Baltar (uma das vozes mais bonitas da novíssima geração da MPB) e Anallu Guerra, as quatro nos vocais. É um discaço.
A produção é de Jim Gaines, que produziu vários trabalhos de Carlos Santana. Em várias faixas, aliás, está presente a batida dos discos mais próximos do som latino feitos pelo lendário guitarrista mexicano. Esse beat é garantido pela percussão sempre precisa de Ary Dias , que também se sai bem como cantor. Ao longo de doze temas próprios, criados solo ou com parceiros como Carlinhos Brown, Ricardo Barreto, Guilherme Maia, Fred Góes, Nanda Dias, Marcos Nimrichter e Jorginho Dias, Ary faz reminiscências da infância, quando participava de novenas, dos tempos de estudante da Universidade Federal da Bahia, dos trabalhos com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar e com A Cor do Som. São canções alto astral, que exaltam a alegria de ser percussionista e de ser baiano, ou que trazem letras satíricas ou ainda que falam de amor. Entre eles Circular, Energia, Atenção, Rolou no Ar, A Goma, Xiita e Terreiro de Jesus. Beats latinos e levada típica da Bahia em total comunhão. Pra fazer a festa.
Como adquirir o CD: www.arydias.com
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