A morte de Luiz Carlos da Vila, ocorrida nesta segunda-feira, entristece o samba. O cantor e compositor carioca partiu aos 59 anos, vitimado por câncer no intestino. O 'da Vila' era decorrente do fato de viver no bairro de Vila da Penha, zona norte do Rio, mas ele se fez famoso ao compor sambas históricos para outra Vila. Era membro da ala dos compositores da Unidos de Vila Isabel. Em 1988 escreveu, ao lado de Jonas e Rodolfo, Kizomba, a Festa da Raça, samba que deu à escola seu primeiro título. Luiz Carlos da Vila teve sambas gravados por Beth Carvalho (Além da Razão, parceria com Sombra e Sombrinha), Simone (Por Um Dia de Graça, um dos maiores sucessos da cantora baiana), Grupo Fundo de Quintal (o clássico O Show Tem Que Continuar, parceria com Arlindo Cruz e Sombrinha), Jorge Aragão (com quem fez Reflexão) e Zeca Pagodinho (Sem Endereço, parceria com Arlindo Cruz). Gravou discos antológicos como Raças Brasil (Velas, 1995) e A Luz do Vencedor - Luiz Carlos da Vila Canta Candeia (CPC-Umes, 1998). Um grande artista que já faz muita falta.
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