A música popular brasileira está inegavelmente mais pobre e mais triste. Morreu na tarde desta quinta-feira, 4 de março, em Santo André, na Grande São Paulo, o compositor, pianista, arranjador e cantor Johnny Alf. Ele estava internado no Hospital Mário Covas, naquele município. em estado grave. Há três anos lutava contra um câncer de próstata. Johnny Alf tinha 80 anos.
Carioca de nascimento, Alfredo José da Silva começou a se interessar por música ainda na infância. Quando se profissionalizou, passou a atuar em boates cariocas no início dos anos 50. Em 1955 veio para São Paulo onde consolidou seu prestígio. Johnny Alf tinha estilo único no cantar e no toque do piano. Escreveu canções antológicas, entre elas Rapaz de Bem, de 1953, que fez dele precursor da bossa nova, Ilusão à Toa, Céu e Mar, O Que é Amar e Eu e a Brisa. Ganhou de Tom Jobim o merecido apelido de GeniAlf. Não tinha familiares e vivia numa casa de repouso em Santo André, por vontade própria. Johnny Alf será velado nesta sexta-feira na Assembléia Legislativa de São Paulo.
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