Brian Wilson Reimagines Gershwin
Walt Disney Records
George Gershwin e Brian Wilson são, cada um a seu modo, dois dos maiores gênios da história da música. O primeiro criou canções inesquecíveis e concertos clássicos, e incursionou até mesmo pela ópera, ao passo que o segundo, á frente dos Beach Boys, causou revoluções sucessivas nos conceitos do que se convencionou chamar de música pop. Os caminhos acabam por se cruzar através do belíssimo disco Brian Wilson Reimagines Gershwin. Wilson traz a música de Gershwin para o seu universo, ora através de grandiosas orquestrações, ora revivendo a linha de arranjos das canções dos garotos da praia e das vocalizações espetaculares que se tornaram a marca registrada do grupo. Com visão abrangente, passeia por todos os estilos abraçados por George Gershwin.
O CD abre e fecha com arrepiantes versões da sinfonia Rhapsody In Blue, escrita em 1924. Há também uma seleção de temas da ópera Porgy And Bess que inclui Summertime, o instrumental I Got Plenty O’ Nuttin’, It Ain’t Necessarily So e I Loves You, Porgy, e canções clássicas como ‘S Wonderful (do show da Broadway Funny Face e de Sinfonia de Paris, com Gene Kelly, que ganhou o Oscar de Melhor Filme em 1951; aqui o arranjo tem um mix de Bossa Nova com intrincadas divisões ritmicas a la Burt Bacharach), They Can’t Take That Away From Me (dos filmes Vamos Dançar e Ciúme, Sinal de Amor, ambos estrelados por Fred Astaire e Ginger Rogers), Our Love Is Here To Stay (dos filmes The Goldwyn Follies, que está sendo lançado em DVD no Brasil, e Sinfonia de Paris), I’ve Got a Crush On You (dos shows Treasure Girl e Strike Up The Band), I Got Rhythm (do show Girl Crazy e do filme Sinfonia de Paris) e Someone To Watch Over Me (do show Oh Kay!).
Um comentário:
Oi Toninho,
O disco é liiinndooo, especialmente para quem é fã de Gershwin como eu e tb fã de Brian Wilson! Amei "Rhapsody in Blue"!, é a música da minha infância, meu pai escutava esse disco (e outros, claro) todos os domingos, cresci ouvindo música de 1ª qualidade!
A capa é linda, em preto fosco e as teclas do piano são brilhantes, e em alto relevo, então, a parte das teclas coloridas dá alegria e leveza ao projeto ao mesmo tempo em que simboliza a parte moderna e pop do toque de Brian Wilson nas músicas de Gershwin, bem sacado!
Quando saiu o CD de Dave Grusin, "The Gershwin Connection", eu comprei o meu logo e ele quase furou de tanto tocar! Interessante é que a capa desse CD de Dave Grusin deve ter sido inspiração para a capa do CD de Brian Wilson, tem o mesmo teclado em alto relevo, capa preta, muito chique.
As faixas podem ser ouvidas na "Rolling Stone" online, onde há um artigo tb: http://www.rollingstone.com/music/reviews/album/17385/191780#a
Ótimo post!
Beijos,
Maria Valéria.
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