CARLOS CAREQA
Tudo Que Respira Quer Comer
Barbearia Espiritual Discos
O catarinense/curitibano/paulistano Carlos Careqa tem um mdo todo peculiar de ver a vida e falar dela. Suas canções, bastante visuais e com ideias claras e inovadoras, abordam sentimentos comuns como o dia a dia, a vida nas grandes cidades, o amor. Poeta inspirado, constrói belas imagens sobre o cotidiano e as relações humanas. Suas melodias têm cadência envolvente.
Em Tudo Que Respira Quer Comer, Careqa assina canções sozinho e também traz como parceiros os curitibanos Roberto Prado, Thadeu Wl, Adriano Sátiro e Fernando Vieira. Recebe como convidados Mônica Salmaso (em 28, canção carregada de dramaticidade, fator bem explorado pela voz privilegiada da intérprete), Tatiana Parra (uma das melhores intérpretes da novíssima geração, em Isso Passará, que tem citação do Poeminha do Contra, de Mário Quintana), Fernando Vieira e Camilo Carrara (respectivamente voz e violão em Fantasias), Maria Alcina (no samba Qué Que Ce Qué), Marcelo Pretto (em Brasileiro, que questiona as raízes da nossa cultura), Skowa (na funkeada Cida, canção dos anos 80), Zé Rodrix (em Vacamor, uma de suas últimas gravações, que fala da vaca, animal sagrado na ìndia), Toninho Ferragutti (acordeom em Pra Quê?, em que Careqa debochadamente contesta a utilidade do surgimento de novos compositores), Juliana Perdigão e Gabriel Levy (respectivamente voz e acordeom em Feltro no Ferro), Guello (percussão em A Volta Triunfal) e Raul de Souza (trombone em Às Vezes).
O disco, que sai pelo selo do próprio artista, Barbearia Espiritual Discos, e é distribuído pela Tratore – www.tratore.com.br – tem co-produção de Mário Manga (que assina os ótimos arranjos) e Carlos Careqa. O lógico visto pelos olhos da ausência da lógica. Criatividade absoluta.
Site: www.tratore.com.br – MySpace: www.myspace.com/carloscareqa
2 comentários:
Gosto imenso do trabalho dele. A participação do Zé Rodrix atiçou ainda mais a minha curiosidade. Pelas faixas que já conheço e por esse timaço de convidados, tem tudo para ser um discaço.
Mestre,
Vale a pena, vá atrás.
Abração!
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