Morreu no final da noite desta segunda-feira no Rio de Janeiro o saxofonista, clarinetista, compositor e arranjador Paulo Moura. Ele estava com 77 anos e sofria de câncer linfático. Moura estava internado na Clínica São Vicente desde o dia 4 de julho.
Paulista de São José do Rio Preto, Paulo Moura gravou seu primeiro disco em 1956. Entre os trabalhos mais importantes estão os álbuns Paulo Moura Hepteto (1968), Paulo Moura Quarteto (1969), Fibra (1971), Mistura e Manda (1984), Encontro (ao lado de Olivia Byington, Clara Sverner e Turíbio Santos, também de 1984), Dois Irmãos (com Raphael Rabello, de 1992), Pixinguinha (de 1998, com o grupo Os Batutas, Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras), Estação Leopoldina (2002), El Negro Del Blanco (com Yamandú Costa, de 2004) e AfroBossaNova (com Armandinho Macedo, de 2009). Um dos mais importantes instrumentistas brasileiros, Paulo Moura fez também inúmeras gravações e apresentações internacionais. Como arranjador, trabalhou com intérpretes do quilate de Maysa, Nelson Gonçalves, Elis Regina, Sergio Mendes e Milton Nascimento, entre muitos outros.
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