No dia 2 de agosto o Brasil lembrará os vinte anos da morte de um dos seus maiores artistas populares: Luiz Gonzaga (1912-1989). Para marcar a data a Som Livre lança a coletânea Gonzagão Sempre, com quatorze gravações originais feitas pelo artista entre os anos 40 e 70 na RCA Victor, cujo acervo pertence à Sony Music. Entre elas, clássicos como Asa Branca (Gonzaga/ Humberto Teixeira), Respeita Januário (também de Gonzaga e Humberto Teixeira), Sabiá (Gonzaga/ ZéDantas), O Xote das Meninas (também de Gonzaga e ZéDantas) e A Vida do Viajante (Gonzaga/ Hervê Cordovil), dueto com o filho Gonzaguinha. Bela seleção musical.
Produtor de peso da cena eletrônica atual, Miguel Migs tem seu principal disco, Those Things, lançado no Brasil pela PMB/Salted/Music Brokers em edição especial dupla. Those Things Deluxe traz no primeiro CD o álbum completo, com temas de sucesso nas pistas como Make Things Happen, So Far, Let Me Be e Body Never Lies e no segundo todas as faixas remixadas por DJs como Crazy P, Simon Grey, Rasmus Faber, Mario Basinov, Alix Alvarez e J-Boogie, além de algumas feitas pelo próprio Miguel Migs. Fãs do gênero vão apreciar.
A coletânea Da Lapa 2, da Biscoito Fino, traz sambas e temas instrumentais ligados diretamente à boêmia região do centro do Rio de Janeiro. Entre eles Odeon (com o monumental flautista Altamiro Carrilho), Ao Nosso Amor (Angela Evans e Wilson das Neves), Novo Amor (com Edu Krieger, um dos mais competentes compositores da novíssima geração), Lamento no Morro (com o grupo Garrafiera), Peçonha (com outro grupo de extrema qualidade, o Casuarina), Samba dos Passarinhos (Moacyr Luz e Martinho da Vila), Pra Quê Discutir Com Madame (Elza Soares), Amor Barato (Zeca Pagodinho) e Chegou a Bonitona (Luiz Melodia). Seleção musical de primeira.
A Lapa carioca é também tema do terceiro disco gerado pelo sucesso da novela global das nove. Caminho das Índias - Lapa, da Som Livre, alterna bons e maus momentos. O melhor fica com Alcione (Eu Vou Pra Lapa), Diogo Nogueira (numa ótima reciação de Malandro é Malandro, Mané é Mané, clássico do inigualável Bezerra da Silva), Casuarina (Vaso Ruim), Beth Carvalho (Amor de Verdade), Sururu na Roda (Errei) e Bangalafumenga (Loirinha Bombril). A presença desses artistas e temas supera a inclusão de gravações pouco - ou nada - inspiradas de Leandro Sapucahy, Teresa Cristina ou Jota Canalha.
Bad Chopper é a banda de Christopher Jay Ward, mais conhecido como CJ Ramone, baixista dos Ramones, uma das mais influentes bandas da história do punk rock. O grupo teve outros nomes antes de chegar ao atual. O primeiro CD do grupo, autointitulado, sai no Brasil pela Selecta/Music Brokers e apresenta a estética punk que sempre caracterizou os Ramones, com rocks rápidos, barulhentos e virulentos. Entre eles Real Bad Time, Ain't No Criminal, Do It To Me, Come On Now, 1965, All The Pretty Girls e Old Enough For Me. Já faz sucesso entre os apreciadores do punk rock e principalmente fãs dos Ramones.
Criado pelo Núcleo Informal de Teatro e encenado com sucesso no ano passado em várias capitais, o espetáculo Aquarelas do Ary contava a vida do compositor Ary Barroso (1903-1964) através de seus sambas e canções. Um dos mais inspirados e talentosos autores brasileiros, fez e faz sucesso no Brasil e no Exterior. A trilha sonora do espetáculo, que sai pelo selo Saladesom Records, traz os atores/cantores Claudia Ventura, Alexandre Dantas e Marcos França recriando clássicos de Ary Barroso como Isto Aqui O Que É, Maria, Na Baixa do Sapateiro, Aquarela do Brasil, Pra Machucar Meu Coração, Folha Morta, No Rancho Fundo (Ary Barroso/Lamartine Babo), É Luxo Só (Ary Barroso/Luiz Peixoto) e Na Batucada da Vida (também parceria com Luiz Peixoto). Homenagem á altura da importância do compositor.
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