domingo, 30 de setembro de 2007

TEMPO DA DELICADEZA


VANIA ABREU
Misteriosa Dona Esperança
Casada Canção/Páginas do Mar



A baiana Vania Abreu experimenta sempre. Já flertou abertamente com o pop sintetizado e até com o eletrônico, sempre mantendo como fio condutor o romantismo e a leveza da musicalidade do Estado de origem, mas com sabor que transcende fronteiras geográficas ou estilísticas. Em Misteriosa Dona Esperança, seu sexto trabalho, o tom é esatamente o mesmo, porém com atmosfera acústica, centrada basicamente em piano e violão.

Há canções inéditas e belas releituras de O Que Foi Feito Devera (Milton Nascimento/Fernando Brant) e O Que Foi Feito De Vera (Milton/Márcio Borges), unidas num pot pourri, e de Diga Que Me Ama (Péri). Os temas novos invariavelmente falam de amor, casos de Misteriosa Dona Esperança (Carlos Careqa), O Que Se Escreverá (Marcelo Quintanilha) e Novo Velho Amor (Vicente Barreto/Gustavo Sant'Anna).


A beleza das canções é realçada pelas interpretações doces de Vania Abreu. A cantora oferece abordagens intimistas, que dão ao ouvinte a gostosa sensação de proximidade. É como se ela estivesse na sala da casa de cada um, cantando acompanhada por piano e violão. O CD tem produção de Serginho Rezende e da própria Vania. Boa música, feita com qualidade, simplicidade e capricho.

Site oficial: www.vaniaabreu.art.br

4 comentários:

Denise Krammer disse...

Oi Toninho, obrigada pela indicação do meu blog.

Quero aparecer no seu blog com show em sampa. Será que emplaca?

Beijo
D

TONINHO SPESSOTO disse...

Meu Amor,
Não há o que agradecer, você está em meu coração eternamente!
Mas é claro que emplaca! Tanto o show em SP quanto você no blog!
Beijos, Meu Bem!
Te Amo!
Manda teus fones pro meu e-mail pra nos falarmos: toninhospessoto@terra.com.br
Mais Beijos!
T

Anônimo disse...

Só reforçando o comentário do Toninho, existem outras duas regravações no CD: "Embola bola" do Djavan e "Cisco" do Careqa com o Zeca Baleiro, recentemente por Thais Gulin. O outro comentário é que achei a crítica muito "doce". A impressão que deu é que é um CD de bossa nova! Nada contra, mas o CD é mais. A Voz da Vânia é quente e vigorosa, e o ouvinte pode esperar um excelente CD com repertório bacana (marca do trabalho dela) em que quase supera sua obra-prima "Seio da Bahia".

TONINHO SPESSOTO disse...

Anônimo (ou Anônima, não sei...)

O comentário não é doce. É apenas preciso no que diz respeito às impressões que tive do disco.
É, seguramente, o melhor trabalho de Vania. E a atmosfera é, efetivamente, intimista, dada a própria estrutura instrumental empregada em sua produção.
Só não sei de onde vem a impressão de estarmos diante de um disco de Bossa Nova. Discos de Bossa Nova tendem a ser doces, concordo, mas nem todo disco doce é de Bossa Nova, concorda?

Continue acompanhando sempre o ACORDES!

Grande Abraço!